“Agulha puxa a linha, a
linha puxa a agulha, agulha puxa a linha, a linha...” e as coisas vão
aparecendo, acontecendo...
Na minha caminhada pelos
bordados livres com a maquina de costura me deparei com os “postcards”. À moda
do linguajar, aqui das Minas Gerais, pensei: “uai sô, que trem é esse?”. (Tradução:
“o que é isso?”)
São “postcards” feitos em
tecido, bordados, rebordados, pintados, com patchapliques etc... Uma enormidade
de estilos e técnicas. Em comum uma matéria prima : tecido.
Mesmo
eles não sendo populares por aqui, eu me interessei, quis aprender.
Pesquisa daqui, procura
dali, garimpa que garimpa, até criei um painel no Pinterest para colecionar
imagens dos ditos cartões.
Aí, vieram as duvidas:
como eles eram “por dentro”e “por trás”? Eram enviados pelo correio com ou sem
envelope?
Descobri que: em outros países sim, são
enviados “in natura” pelo correio, sem envelope. Fiquei de queixo caído.
A Sheila (aqui) faz lindos
cartões e me deu dicas preciosas sobre o “recheio” e o verso deles.
Assisti aulinhas no
Youtube e li alguns tutoriais que achei via Google.
Os materiais usados nos “recheios”
são verdadeiros ETs para mim...
Enfim, apresento o resultado da minha primeira experiencia de confecção de cartões (postais?).
Para confecciona-los não
me desesperei e valorizei o fato de morar numa cidade do interior, com um
comércio bem pobre de matérias primas para artesanato e improvisei, improvisei,
improvise, improvisei. (Santa criatividade!). Estão durinhos, como cartões "de verdade".
Sei que, aqui no Brasil,
não podem ser enviados pelo correio sem envelope então, já estou providenciando
“roupinhas” especiais para eles e para os companheiros que virão porque, é um
trabalho viciante...
Agulha puxa a linha, linha puxa agulha...
Em tempo, alguém sabe me
dizer como conseguir mais tempo para fazer tudo que gosto e quero?