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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

sexta-feira, 23 de maio de 2014

BORDANDO BRINCOS DE PRINCESA (FUCHSIAS)



A Vó, D. Maria Santos, era uma senhora vizinha da casa da nossa família. Eu, sempre que conseguia escapar, fugia para a casa dela. Muitas vezes  (a maioria, aliás) ficava de castigo e ganhava boas palmadas por isto mas, o deleite, de estar na casa da Vó, compensava qualquer punição e eu voltava a fazê-lo sempre e sempre.
Da casa desta querida senhora tenho as melhores lembranças da minha infância:
-gatos;
-a imagem  da pintura de cachos de uvas num barrado que circundava toda a sala de visitas;
-o aroma delicioso de um armário onde ficavam os doces caseiros;
-o quintal com mangas e uvas;
-uma flor branca de pétalas durinhas, no jardim, com um perfume indescritível que não vi, nunca mais, em canto algum;
-uma “pinha” de cristal bem grande no início da escada externa;
-um porão misterioso;
-uma carne assada fantástica, Ovomaltine e sopa de sagú;
-televisão;
-sala de música com cadeiras estofadas em veludo e cortinas de crochê;
-móveis antigos e lindos, no quarto, com direito a bacia e jarro de louça em cima da cômoda;
-xales coloridos pendurados na porta interna do guarda-roupa;
-retalhos de tecido para brincar de costureira e...
-"Brincos de Princesa" (fuchsias) que me faziam sentir a própria quando os enfiava por dentro dos meus próprios brincos.


Estas flores estão no topo da lista das minhas prediletas
Estas flores estão na ponta da agulha da minha maquina de costura e andam fazendo meu encantamento de bordadeira.



Estas flores, agora, são uma série de exclusivos cartões postais!

sábado, 15 de março de 2014

ORQUÍDEAS, AMIGOS E POSTCARDS

Muitas coisas diferentes aconteceram, esta semana e, todas elas, muito boas! Ressalto, dentre todas:
    1.  Orquídeas floriram no quintal.


  2. Conhecemos  Regine e Mark, um casal da Bélgica que, estava passeando aqui, pelas nossas bandas. Uma simpatia e, com eles, tivemos um dia agradabilíssimo de passeios e bate papo. Ao final do dia eu estava até falando algumas minúsculas frases em inglês (bem truncado, é claro, mas me comunicando).

  3. E, para fechar a semana com chave de ouro, um ursinho e um pássaro entraram na nossa caixa do correio.

Um Robin, veio de New Glasgow , para me contar que a primavera, no Canadá, está chegando. Ele é um dos símbolos do inicio desta estação lá.


Um postcard de tecido, confeccionado pela minha amiga e professora Sheila Munro do blog "Sheila’s Quilt World" (aqui).
Não tenho palavras para descrever a alegria que senti ao recebê-lo.
A Sheila, gentilmente, respondeu algumas indagações minhas a respeito da confecção destes postcards. Ela é uma expert no assunto e seus cartões são lindos!
Uma nova estação começa no hemisfério norte e, aqui, continuamos ansiando pelas chuvas do verão que, até agora, não chegaram. Chegarão ainda?
Para mim, o novo tempo dos postcards de tecidos começa a se expandir.
Tenho certeza que este Robin, junto aos nossos Canarinhos, Sabiás, Sanhaços, Joões-de-Barro e outros me inspirarão muitos trabalhos gostosos.

Obrigada Sheila!!!  A-M-E-I o cartão!!!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

BORDADO LIVRE A MAQUINA


O bordado, eu vi, por aí, nas minhas andanças pelos blogs e no Pinterest. A paixão foi daquelas perigosas, das que vai chegando aos pouquinhos, meio sorrateira, de mansinho, cada dia uma gotinha até que, quando me "dei conta", havia tomado conta de mim.

E eu, agora, me vejo enlouquecida para dominar a técnica. Não conheço, por aqui, ninguém que faça. Desta forma, não há possibilidade de professores presenciais. Então, o que tenho aprendido é pela net, quebrando a cabeça e adaptando a técnica do quilt livre (que também sei quase nada).


Somado a isso, e só para temperar o gosto do fazer, há a dificuldade de encontrar, no comércio local, linhas e entretelas (estabilizadores) que satisfaçam as necessidades.


E, desta forma, os pássaros que, estes dias, têm disputado as frutas da amoreira do quintal, invadiram a oficina e pousaram, inicialmente, em protetores de porta.






Há mais que, certamente, pousarão em outros trabalhos. Há também objetos e flores que, a seu tempo, terão seu momento de palco aqui, no Jeito Mineiro de Ser.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

SENILIDADE OU BOM HUMOR? ou PANOS DE PRATO XVIII

Um monte de trabalhos para fazer em todos os setores da casa e resolvi brincar de gato e rato... Ando com mania de gatinhos...

Tinha o esquema do gatinho, achei um ratinho em outro lugar, e a brincadeira, com os dois, começou fazendo com que se tornassem bons amigos...

Não parei enquanto não ficou pronta mais uma série de panos de prato...






Senilidade ou bom humor?

Prefiro apostar no bom humor!


PS: Os esquemas do gatinho e do ratinho, quem quiser, estão lá no Pinterest no meu painel “Riscos e projetos para bordar”.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

GATO PRETO, LOBISOMENS, FADAS E... SACI! ou PANOS DE PRATO XV


“O gato preto cruzou a estrada, passou por debaixo da escada”... e  encontrou mais gatos e viraram gatos vermelhos, gatos azuis, gatos pardos...


Ney Matogrosso me acompanhou na confecção destes panos de prato.
Sou fã “de carteirinha” do moço, desde que surgiu, nos “Secos e Molhados”, na década de 70. Adoro sua voz, sua postura, seu repertório e a maneira como sua carreira evoluiu ao longo dos anos.
Para quem gosta e quer matar as saudades: 



O gato preto cruzou a estrada
Passou por debaixo da escada

E lá no fundo azul

Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa...



Vira! Vira! Vira!

Vira! Vira!
Vira Homem
Vira! Vira!
Vira! Vira!
Lobisomem
Vira! Vira! Vira!
Vira! Vira!
Vira Homem
Vira! Vira!...



Bailam corujas e pirilampos

Entre os sacis e as fadas
E lá no fundo azul
Na noite da floresta
A lua iluminou
A dança, a roda, a festa...


Vira! Vira!Vira! (...)

Contudo, fiquei pensando nas amigas de outros continentes.  Lobisomem e fadas elas conhecem mas, e Saci?  O Saci precisa cruzar oceanos, meridianos e paralelos.


Voltaremos a ele, qualquer dia desses! Nosso simpático e brasileiríssimo  Saci merece destaque, ah  se merece!


Se alguém quiser o esquema dos gatinhos poderá encontrá-lo no meu painel “Riscos/Projetos para bordados” no Pinterest. Não consegui achar a autoria deles por mais que procurasse. 

sábado, 8 de junho de 2013

O AMOR É AZUL? ou PANOS DE PRATO XII

O amor é azul? Não sei mas sei que, o símbolo dele, pode ser da cor que a gente quiser! Então...

Pode ser azul...

Ou rosa ...

Quem sabe, ecologicamente verdinho...


Até mesmo, como manda a tradição, vermelho de paixão...


A cor não importa, o que vale mesmo é amar em todas as instancias, em  conjunto, quase arco-íris!

Ou, como na música da Baby Consuelo, amor de mil maneiras, sem pecado e sem juízo, sempre feliz...


Sem Pecado e Sem Juízo

Dia após dia
Começo a encontrar
Mais de mil maneiras
De amar
Aqui nessa cidade
O pôr do sol e a paisagem
Vêm beijar luar
Doar felicidade
Tudo azul
Adão e Eva, e o paraíso
Tudo azul
Sem pecado e sem juízo
Tudo azul
Adão e Eva, e o paraíso
Tudo azul
Sem pecado e sem juízo
E todo dia livres
Dois passarinhos
Cantar
Pra esse amor
Super star
Sempre com
Tudo azul
Adão e Eva, e o paraíso
Tudo azul
Sem pecado e sem juízo
E todo dia livre
Dois passarinhos
Cantar
Pra esse amor
Superstar
Sempre feliz
O esquema do bordado, se alguém quiser, veio DAQUI.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

LENÇOL PARA BEBÊ

A cliente? É daquelas que deixa tudo ao meu gosto. Assim é fácil! Será?
A missão? Confeccionar jogos de lençóis para dois bebês que estão chegando. Dois meninos! Mamães jovens e moderninhas.
Decidi fazer tudo bem menininho mesmo. Sem muitos fricotes de lacinhos, babadinhos e tons azul claro ou verde água... Resolvi usar como base o azul marinho e vermelho.
Idealizei o desenho para o bordado. Meninos com carinha de levados com bola de futebol, esqueite e arzinho de anjinho que fez traquinagem... Desenhei-os e montei o programa de bordado. Ficou hiper do meu gosto! 






Fiz a composição do virol e da fronha com viés e um bordado inglês simples.



É muito bom quando o trabalho fica do nosso gosto. E aí, nesta hora, sempre bate uma pontinha de insegurança: será que a cliente vai gostar?
Gostou! Ufa!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

PANOS DE PRATO VII

Era mais um daqueles projetos que estava no fundo do baú e por pouco, muito pouco, não foi parar no lixo. Na verdade, isso não aconteceu porque, artesã que se preze, sempre tem, lá no fundinho, a esperança de que um dia, milagrosamente, surja uma ideia para que o inicialmente errado se transforme num acerto. E foi o que aconteceu.

Estes vasinhos são o resultado de um dos meus primeiros projetos, em ponto cruz, para a maquina computadorizada.


Destinavam-se a florzinhas feitas em linha mercê crochê. Ficaram brutos, tristes, meio tortinhos dentro da tirinha... não gostei, torci o nariz ...


Tentei com florzinhas menos delicadas... também torci o nariz.

E as barrinhas ficaram no fundo do baú por quase um ano.

Outro dia, “fiat lux”: FUXICOS! Casamento perfeito! Gostei bastante, vasinhos e florzinhas de fuxico foram feitos uns para os outros!



Pensando num miolinho, surgiu a ideia do pontinho margarida complementando.



O pregamento da tirinha foi feito com a agulha asa, um falso ajour. Pena que, nas fotos, não dá para ver como ficou bom.
Barrinhas fuxicadas havia alguns panos, já crochetados pela Helena Able, que combinaram bem. 


Conclusão: o baú dos desacertos está um pouco mais vazio e mais panos de prato, do Grupo de Costura, estão prontos!

domingo, 14 de abril de 2013

BORDANDO ... MAIS PANOS DE PRATO -III

Bordar é uma grande diversão. Felizmente, não podemos ter diversão o tempo todo, caso contrário, deixaria de ser algo esperado e degustado com infinito prazer.

Bordar é uma diversão à qual tenho me dedicado dentro do possível. Dentro do possível é um termo vago pois, se esperarmos “ser possível” o fato não acontece... temos que fazer o possível  acontecer (as vezes meio “na marra”).

Bordar é uma arte que aprecio infinitamente. Algumas bordadeiras e bordadores são meus ídolos e, se adolescente eu ainda fosse, faria um álbum com suas biografias e fotos pessoais e de trabalhos. Dentre meus parcos sonhos de consumo está a aquisição de algumas das obras desses ídolos.

Bordar é uma das coisas das quais me arrependo não ter descoberto as alegrias há mais tempo, quando meus olhos eram mais jovens e minhas mãos mais ágeis e hábeis.

Bordar é uma das minhas ilusões atuais: eu acredito, sinceramente, que ainda vou executar um trabalho, de qualidade, se realmente me esforçar e fizer ser possível.
Por enquanto, vou fazendo minhas horas de recreio entre agulhas e linhas. Vou brincando de ser bordadeira.

Fiz um pano de prato, em ponto haste. O risco adquiri do Bird Brain Designs lá de Kelseyville na California. Um material muito bom, caprichosamente apresentado e a preço acessível (não fosse o valor do frete). Para o Grupo de Costura, transformei o modelo num programa de bordado (para a maquina de bordar)



Há um ditado que diz: “a noite todos os gatos são pardos” e eu digo que, de longe, todas as vaquinhas são iguais...

Agora, sem brincadeiras, cada um no seu setor, todos com seus méritos (e deméritos).

sábado, 6 de abril de 2013

PROTETORES PARA PORTAS


Acho que já aconteceu com todas nós que fazemos artesanato sob encomenda: fazer algo com o qual não simpatizamos...  foi o caso deste pedido: protetores para portas.

Sou uma implicante assumida, já contei isso aqui! Mas, a cliente encomendou e, o jeito, foi transformar para que o trabalho deslizasse em prazer. Então, resolvi modificar o que tenho visto por aí, dar meu toque a peça, criar em cima do já existente e foi este o resultado. 




Barrinhas em ponto cruz bordadas pela máquina e tamanho reduzido para torná-los o mais delicados possível.

Os próximos, farei ainda menores pois, na minha opinião, não há necessidade de serem muito grandes, basta que não deixem as portas baterem, não é?

Espero que agradem a cliente! 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

BORDADO A MÁQUINA - APLICAÇÕES


Duas amigas, craques no patchwork, adquiriram máquinas de bordar computadorizadas e me pediram que lhes explicasse como fazer aplicações nestas máquinas. Me senti muito honrada e tive imenso prazer em passar tudo o que sei.
Daí, imaginei que outras pessoas poderiam achar interessante um pap sobre o assunto...
Eu conheço duas formas de fazer este bordado, se alguém souber outras eu gostaria de aprender, viu?

Primeira:
Com o bastidor, já na máquina, fazer a primeira costura de bordado. Ela marcará o local exato e o tamanho da aplicação.


Sobre esta marcação, colar o tecido escolhido, já borrifado com cola temporária em spray e um pouco maior que o contorno.

E, novamente, passar a costura de marcação. Alguns programas de bordado já vêm com duas costuras previstas outros, só com uma. Neste caso voltar a maquina refazendo a 1ª costura.


Retirar o bastidor da máquina e, cuidadosamente, com uma tesoura pequena e bem afiada, cortar as rebarbas de tecido. Quanto melhor fizermos isto mais perfeita ficará nossa aplicação.


Observar que meu recorte não ficou muito perfeito...


Voltar com o bastidor para a máquina e seguir com o bordado.


Ressalto o cuidado infinito que precisamos ter nesses manuseios do bastidor para não tirar o tecido do lugar ou deixa-lo ceder caso contrário, o bordado ficará fora da marcação inicial e aí oh: babau!!! lá se foi o trabalho por água abaixo!!!


Segunda:
Fazer a primeira etapa com a costura de marcação igual à forma anterior.

Antes, preparar um molde (imprimir) com o desenho do trabalho que vai se fazer. Eu gosto de colar meus moldes em cartões (reciclo caixas de embalagens diversas)  assim, os terei, por muito tempo e posso usa-los em vários trabalhos.

Riscar o desenho no tecido que vai se usar, recorta-lo com cuidado, borrifar a cola e aplica-lo cuidadosamente sobre a marcação já feita pela máquina.
Esta operação é meio chatinha pois, se o tecido ceder e espichar um pouco, ele sairá do lugar.


Ao imprimir o molde acontece uma pequena divergência de tamanho em relação ao bordado o que, sempre, ocasiona umas beiradinhas bem chatinhas de se recortar com o bordado pronto mas, nada que uma boa e  afiada tesourinha (mais um bocado de paciência e jeitinho) não resolva.


Comparando os dois trabalhos:



Os dois possuem qualidades e defeitos. Quando usamos tecidos mais encorpados e firmes conseguimos resultados melhores.
O que influi muito, também, é o ponto de contorno. Nestes exemplos eu usei o “caseado” mas, o “ponto cheio” (satim), sem sombra de dúvida, nos oferece a possibilidade de um arremate mais perfeito.

O trabalho  abaixo exemplifica as qualidades do satim sobre o caseado. Observe, nenhuma rebarbinha a vista:


Gosto de aprender e aprimorar, sempre, meu trabalho, desta forma, se alguém tiver sugestões ou souber de locais na net onde posso aprender mais por favor, me mostre!