terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Um sótão, várias caixas, um mergulho no passado, uma faxina, algumas divagações e constatações.

Um por do sol visto da frente aqui de casa


O fim de semana me encontrou mexendo em caixas que estavam guardadas há cerca de 15 anos (!).
Foram colocadas, no sótão da casa da minha irmã, quando parti para desbravar, mais uma, das minhas muitas etapas de vida. 
E, esta vida que me levou, se encarregou de me devolver, por fim, à terra natal. Outro momento, outros interesses e as caixas lá continuaram.
Na verdade, imaginava que traças, cupins e outros bichos já haviam dado cabo delas. Ledo engano. Na época, acondicionei e dedetizei tudo, tão bem, que não foram atacadas por nenhum bichinho nojento ou fungo.

Pois bem, foi um fim de semana repleto de “recuerdos” pessoais e, principalmente, artesanais.
Máquina, acessórios, lãs, livros e revistas para tricô a maquina...
Receita de pães e matriz para as etiquetas deles...
Pincéis, moldes e tintas para pintar tecidos...
Revistas e livros de artesanato...
Velhos juvenis diários e livros com poesias adolescentes...
Alguns retratos: grandes amigos, muitos aluninhos que hoje já são adultos, velhos e importantes amores...

Como nossos interesses e formas de trabalho mudam, como amigos continuam, como se amadurece amor...

Como é bom que tudo mude pois, assim, não existe monotonia em viver...

E, mais uma vez, constatei, que soube direitinho, todas as vezes que fui feliz. E, foram muitas...
E, mais uma vez, constatei, que soube aproveitar quase todas as oportunidades que a vida me deu de crescer...

E, depois de toda a faxina, constatei e falei no meio de uma sonora gargalhada: mexer no passado cansa!

2 comentários:

  1. Egléa, lindo texto...Você escreve muito bem, gramaticalmente falando, assim como, no sentido de trazer cá para fora o que lhe vai na alma....Gostei!!!

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    1. Nossas vidas são tão ricas, não é mesmo? Acontece que a gente vai guardando, a maioria das recordações, e elas vão se perdendo nas brumas do passado...
      Obrigada, este comentário, vindo de você, é uma grande massagem no ego. Obrigada!
      Um abraço carinhoso.

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Egléa