Não
sei o nome dela. Sei que era uma linda árvore. Muito linda. Alta, uns 8 metros.
Quando
começamos a limpar o terreno para iniciar a construção da casa ela nos recebeu
com suas flores amarelas.
Algum
tempo depois, uma ventania quebrou um dos seus galhos, ela sentiu muito mas,
continuou florindo, cobrindo o gramado de gotas amarelas.
Percebemos
porém, que, a cada florada, a quantidade de flores diminuía. Uma broca havia se
instalado no local em que o galho quebrara e estava corroendo a árvore.
Chamamos alguém para fazer um tratamento, não houve jeito e a única alternativa foi cortar a parte brocada para tentar salva-la.
No
seu tronco, dendróbios estavam floridos e foram “embalados” para que não se quebrassem durante o
processo.
O
coração ficou apertado no peito.
Mesmo
depois
de cortada, ainda nos presenteou com a beleza
das cores internas do seu tronco.
Todos
os dias, faço carinhos nela e explico porque cortamos a parte doente e peço que
reaja. Todos os dias, meus olhos, aflitos, percorrem cada centímetro do tronco
restante a procura de um brotinho...
O
coração continua apertado no peito e apreensivo...será que ela vai reagir?
Acho lindo seu amor a natureza...beijos carinhosos amiga...Dária - RJ
ResponderExcluirBom fim de semana para você!
ResponderExcluirUm abraço!
Guéia, linda crônica!
ResponderExcluirSaúde para o seu quintal. Ainda não tenho o meu, no cotidiano. Só faltam 10 meses. Vc escreve bonito demais! Bjs
Já já chega, Comadre... só mais um tiquinho de paciência...
Excluir"Prestenção" nesse comentário tendencioso (risos, muitos risos e saudades)...
Abração procê!
Dendróbios! Eu tenho no meu quintal e nunca soube o nome!
ResponderExcluir:D
Vou contar um segredo para você: é o ÚNICO nome de orquídea que consegui guardar...
ExcluirAbração!
Que lindo Egléa! A natureza é sábia e forte!
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