sábado, 27 de setembro de 2014

MEU JEEP NOVO

Gosto dos carros pequenos, fortes e sem frescuras.
Gosto de carros que enfrentam estradas de terra e buracos mas que também se saem bem no asfalto.
Amo, amo, amo os jeeps! Os pequenos 4 x 4!

"Chiquinho" na Serra da Canastra. Cachoeira Casca D'Anta ao fundo.
Meu Amor compartilha desta paixão. Uma vez compramos um Niva usado e passamos nossas férias rodando por estradas poeirentas e lamacentas. Foi o paraíso, um céu! De volta ao asfalto, o Niva, batizado “Chiquinho” foi vendido. Ficou a saudade daquelas férias deliciosas.

No ultimo aniversário eu ganhei um jeep, novinho em folha, de presente!


É robusta, quadradona e feiinha que só, valente, pesada, trabalhadeira, enfim, é um verdadeiro jeep, quase um Niva.
Eu queria uma maquina de costura que não fosse eletrônica, que tivesse enfiador de agulha, que abaixasse o serrilhado e aceitasse o pé calcador para quilting, que fizesse zig zag e que eu pudesse mexer nos comandos com ela funcionando. Meu jeep faz tudo isto e um pouco mais.
É ótima para os trabalhos “grosseiros” e perfeita para os delicados.


Seria mais maravilhosa se tivesse cortador automático de linha. Singer, fica aqui a sugestão!
Ela e eu estamos nos divertindo em “off roads” variados. É nossa fase de namoro, conhecimento mutuo, encantamento e magia. 

Felicidade total é um brinquedo novo! Digo, um jeep novo!

terça-feira, 23 de setembro de 2014

domingo, 21 de setembro de 2014

7 POSES - QUEM LEMBRA? e BRINCANDO COM A CHICA

Dia especial. Quase como dia de festa.
Dia considerado de evento importante, na época. De roupa e sapatos novos, fui levada ao fotógrafo. Deveria ter, no máximo, uns 3 anos de idade.
Lembro do meu vestido. Era de um tecido azul clarinho bordado com umas bolinhas no mesmo tom, rendinhas enfeitando o decote. Sapatinho de verniz preto. 
Recordo do studio, das poses, a câmera no tripé, o fotografo que olhava por cima  dela.

A famosa foto “7 poses”. Era considerado "muito chique" ter uma foto desta.

Uma das poses costumava ser com a criança segurando um telefone mas, minha mãe (ou seria minha irmã mais velha?) não gostava deste jeito...

Fiquei preocupada e até um pouco aflita na hora da pose do assobio. Era só fingimento, eu não sabia assobiar. Reparando com atenção, meu olhar está diferente nesta pose... 
Mentir (ou fingir) foi e continua quase impossível. 

Mocinha adolescendo, indo para a escola, passava, quase todos os dias, em frente ao “Foto Lorena” e minhas 7 poses continuavam lá, enfeitando a vitrine. Ano após ano.
Um dia (adolescente chata) entrei e perguntei: -“Moço, esta foto tem mais de 10 anos... não apareceu nenhuma menininha mais bonitinha que esta aí não?”

No dia seguinte, a foto fora retirada da vitrine. Eu não estava nem um pouco preparada para a decepção que senti.
E, desta forma, acabaram-se meus anos de glória, minha carreira de  enfeite de vitrine.

Perdi a carreira mas, não perco a brincadeira (pelo menos a da Chica).

Minha frase:

Eleições chegando...
sensação de beco sem saída.

Boa semana!


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

ATENDENDO UM PEDIDO ESPECIAL DA JUDY



Em 18 de agosto (aqui), o post foi sobre um cartão encomenda especial. Um presente para um amante das orquídeas.
A Judy (blog aqui), trabalha lindamente com tecidos de cores vibrantes.
Nos comentários, ela pediu que eu partilhasse a confecção do cartão “orquídea”. Me sinto honrada por fazer isto, hoje.

Para este cartão, especificamente, escolhi um tecido grosso e rustico como base. Este tecido, no Brasil, é chamado “lonita”. Ele é muito utilizado na confecção de bolsas, jogos americanos, etc


A tinta é uma usada para pintar tecidos, solúvel em água, facilmente comprada nas lojas que vendem material para artesanato.  

O tecido, estendido sobre uma superfície lisa e forrada com plástico, é borrifado com uma solução de água e álcool ( 2/3  x 1/3).


A tinta, diluída em um  pouquinho de água, é coada e pingada sobre o tecido úmido.


Cada cor a sua vez.



Secar a sombra.


Não sou muito boa em desenho livre então, imprimo a foto que usarei como modelo e, com uma caneta preta, realço os traços principais.

Desta forma, também ensaio os movimentos  livres que farei, com a máquina de costura, durante o bordado.


Coloco este desenho na caixa de luz, o tecido a ser bordado por cima e copio o desenho.

Agora é só bordar e, depois, montar o cartão.

Embora o desenho, inicial, seja o mesmo e os cartões possuírem características comuns, cada cartão é único, uma vez que confeccionados um a um.


Bom fim de semana!

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

QUAL A COR DO NOSSO OUTONO ?

Convidada pela minha amiga Sheila Munro, do Canadá, para uma troca de postais com o tema “outono”, parei para pensar seriamente no assunto. Qual é a cor do outono, aqui no Brasil, região sudeste?
Folhas caídas no inverno
Não temos as quatro estações bem definidas.
Apenas nossos inverno e verão diferem quanto à temperatura e quantidade de chuvas.
O outono é mais fresco que o verão e a primavera é mais quente e com um pouco mais de chuva que o inverno .
Não temos neve então, as nossas árvores, em sua maioria, não ficam totalmente "peladas". Há exceções, como os ipês, que se desfolham para, em seguida, se encherem de flores mas, isto acontece no inverno. 

Nunca estamos totalmente sem os verdes, nunca estamos totalmente sem as flores e frutas.

A ultima viagem que fizemos à Serra da Canastra foi  em pleno outono. Estas duas fotos mostram como estava a natureza por lá:



No verão estes  os verdes estarão luxuriantes e agora, no fim do inverno, devem estar mais dourados mas, mesmo assim, as árvores mantem a maioria de suas folhas. 



É fim de inverno, e tudo está meio queimado, ressequido mas, ainda assim, o verde aparece e, agora, com a proximidade da primavera, o numero das flores presentes aumenta a cada dia.

Não temos os vermelhos, amarelos e castanhos acentuados dos outonos canadenses e europeus.


Desta forma, meus cartões "outono" já seguiram viagem, rumo ao Canadá, representando o “outono brasileiro”, com o verde marcando presença e entremeado dos dourados  do inverno e, é claro, um céu bem azul.

domingo, 14 de setembro de 2014

INVERNO COM FLORES e BRINCANDO COM A CHICA

É fim de inverno. No nosso quintal e em toda a natureza da redondeza, os sinais do sofrimento com a falta da chuva que tem vindo em conta gotas, desde o verão, são visíveis

Folhas queimadas, ressequidas mas, ainda assim, o verde aparece aqui e ali e, agora, com a proximidade da primavera, o numero de flores presentes aumenta dia a dia.

O ipê amarelo (aquele que andou doente - aqui e aqui), como que agradecendo os cuidados recebidos, resolveu fazer surpresa. Mesmo cheio de folhas, marcou presença com um buquezinho: 



A amarílis  rosa floriu. Linda!


Parece zombar da falta de chuvas e, em vez dos tradicionais 4 botões, resolveu esbanjar presenteando-nos com 6 numa só haste ! ! ! ! ! ! !


E, já que o colorido da primavera está chegando para substituir os tons queimados do inverno, vamos “brincar com a Chica”.


Nesta brincadeira, minha homenagem ao querido Fubá. Amigo amoroso e dengoso, valente na guarda à casa e medroso  para os sons de trovões e fogos de artifício. Detesta tirar fotografias, nunca encara a câmera. Seu olhar, cor de mel, não tem como ser mais meigo e doce.


Minha frase:

Adoçando nossas vidas,
colorido olhar de mel.

A semana será gorda: a engomação dos panos de prato prossegue, cartões estão sendo bordados e meu presente chegará... Não falei do presente? Então, depois eu conto...
Boa semana!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

COMO ENGOMAR 600 PANOS DE PRATO (SEM SOFRIMENTO)

Mais De 600 panos de prato para engomar! Insano! Loucura total!

“Pra que engomar? Eles estão bonitos assim!”  - É o que muitas pessoas me dizem. Sim, estão bonitos mas, engomados ficam muito, muito, muito mais bonitos. Um “arzinho” de goma valoriza os panos e os mantem passados.
Então, vamos engoma-los!
Para isto  uma “técnica” especial foi desenvolvida depois de algumas cabeçadas e tendinites...

Na I Exposição, inicialmente os panos de prato ganharam tratamento tradicional: o tanque cheio de goma e, um a um, eram mergulhados e colocados para secar. Insano! Sem chance de dar certo.

Aí, a goma, foi colocada numa bombinha aspersora manual. Insano!  O resultado foi uma tendinite.
Então, a idéia brilhante: usar uma bomba aspersora para inseticida (comprada exclusivamente para esta finalidade, nunca usada com inseticida, é claro!!!!).  Funcionou muito bem! Mais rápido, econômico e sem tendinite.

Com a técnica aprovada, anteriormente, começamos a engomação dos panos de prato, este ano. Um pouco, a cada manhã, e vamos que vamos!

Mesa forrada com plástico e colocada longe de paredes (a goma respindaga nas paredes causa manchas).


A bomba aspersora  preparada com água limpa.

Os panos estendidos são borrifados e umedecidos, primeiramente, com água pura. Por que? Porque descobrimos que a goma adere melhor se o tecido estiver úmido.




Gosto de umedecer uma metade e depois a outra, como se estivesse folheando um livro. 


A pilha umida é enrolada, como um rocambole, para não perder a umidade e para que a água se espalhe, de maneira uniforme, pelo tecido.


Os “rocamboles” úmidos, são guardados, numa vasilha, enquanto outros recebem o tratamento.



Preparada a bombinha com a goma – uso a industrial mesmo, comprada no supermercado – abro os rocamboles, estendo os panos, na mesa, e eles são  aspergidos com a goma.
Enrolo, em rocamboles, de novo, até terminar todos que foram separados para a engomação, do dia.

Então, são colocados para secar, bem estendidos (para não "entortarem"), na sombra (se pegarem sol amarelam – não sei porque, mas amarelam).



Secos, são empilhados estendidos e passados com ferro a vapor.

Prontinho! 

Breve, estarão todos prontos. Por enquanto, estamos só começando esta etapa. 

Ah, importante: tem que gostar de passar roupa senão, nada feito. E você? É amiga do ferro de passar?
*********

domingo, 7 de setembro de 2014

AINDA COMEMORANDO OS 61 e BRINCANDO COM A CHICA

Ainda nas comemorações de aniversário...
Tem uma musica, cantada pelo Almir Sater, que é a cara desses meus 61 anos de vida.

Se estiver com tempo e paciência...



SEMENTE
Almir Sater

Atirei minha semente
Na terra onde tudo dá
Chuva veio de repente
Carregou, levou pro mar
Quando as águas foram embora
Plantei sonhos no chão
Mas demora minha gente
Ter na horta um verde puro
Ou dar fruto bem maduro num pomar
Meu adubo foi amor
Esperança, o regador
Bem na hora da colheita
Lá se vai a ilusão
Foi geada e a seca
Me queimando a floração
Foi geada e a seca
Me queimando a floração
Me doeu a impotência
Diante da sorte má
Então eu fiz paciência
Bem maior do que o azar
Convoquei os meus duendes
Pra fazer mutirão
Logo um toque de magia
Passou de mão em mão
Esse ano com certeza
Desengano vai ter fim
Natureza tem seus planos
Mas não sabe ser ruim
Tão seguro quanto o ar
Ser mais quente no verão
Da semente sai futuro
Nem que seja temporão
Da semente sai futuro
Nem que seja temporão
************
No "Brincando com a Chica" desta semana:


Minha frase:

Enluarando, minh’alma transforma, 
noites escuras, em poesia.

Chica, você perdoa o meu truquezinho de escrita?
Boa semana!

***********

sábado, 6 de setembro de 2014

61 ANOS!


61 anos hoje!
E aqui estou eu, de novo.
E aqui estou eu, de novo, feliz e com saúde.
E aqui estou eu, de novo, cheia de projetos novos.
E aqui estou eu, de novo, começando nova caminhada.
E aqui estou eu, de novo, acreditando.
E aqui estou eu, de novo, estudando, tentando superar as dificuldades tecnológicas que meu cérebro sessentão, as vezes, é teimoso para assimilar.
E aqui estou eu, de novo, colhendo frutos do meu pomarvida e plantando novas sementes, novas mudas que, tenho crença, frutificarão breve.
E aqui estou eu, de novo, feliz, com saúde e agradecendo a Deus pela oportunidade da vida e pedindo que ela seja produtiva, no bem, enquanto eu, por aqui, estiver.
Aceito abraços, beijos, boas vibrações, orações e sorrisos.

Que venha o novo ano  e que ele seja produtivo!
E, para que não haja  nenhuma duvida a respeito das minhas intenções de vida, aviso que continua valendo a conversinha, ao pé do ouvido, que tive com Ele, ano passado (aqui).

                                                   **********



quinta-feira, 4 de setembro de 2014

SERRA DA CANASTRA - FRUTOS E FLORES

O contraste entre a suavidade de alguns frutos e flores e o rusticidade dos galhos e folhas das plantas, do serrado, exercem em mim, um encantamento todo especial.









Sabe de uma coisa? Acho que eu estou é tendo um ataque de saudades lá da Serra da Canastra.


*********